domingo, 15 de janeiro de 2012

RESULTADO SEMANAL - MARKETING

Esta semana o assunto foi MARKETING, o "intangível" que mais move o mundo dos negócios ultimamente. No início da semana foi feito uma abordagem sobre o início do marketing, como suas origens e seus conceitos, para que fosse entendido de uma forma geral. Posteriormente já entramos no composto mercadológico que é uma "junção" dos 4P's de marketing, é a tática do produto inserido no mercado.
Logo depois observamos separadamente os 4P's:

- Produto
O produto é o item mais importante no composto, já que é a parti dele que os outros itens se desencadeiam. Observe a demanda, veja a necessidade ou o desejo do mercado alvo.

- Preço
Qual o preço do seu produto? O preço é o valor monetário que as pessoas chegam a pagar para suprir a sua necessidade ou desejo. É comum ver empresas (geralmente de micro ou pequeno porte) formarem preços aleatórios, implementando apenas uma porcentagem por eles estipulados.

- Praça
Após a fabricação do produto analise bem como ele chegará ao seu cliente. Quais as ligações serão feitas até a chegada do produto ao consumidor. Ligações como revendedores, transportadores, armazenadores.

- Promoção
A promoção consiste basicamente na divulgação da marca, empresa, produto ou serviços, mas o mais importante é tentar passar uma imagem que fixe ao seu produto. Sempre há milhares de novos produtos no mercado, mas aquele que mais se destaca acaba quase sempre com a associação do produto a marca. Há vários exemplos como a esponja de aço, sabão em pó, leite em pó, etc.

Valeu

sábado, 14 de janeiro de 2012

MARKETING - PROMOÇÃO


Outra área primordial do processo decisório de marketing é a decisão de comunicação ou a promoção. Las Casas (2006) orienta que nesse processo, só se tem sucesso rápido conforme a capacidade de comunicação da empresa, o que é indispensável para garantir que o consumidor lembre, como primeira alternativa, quando pensar na categoria do produto ou serviço em questão. De acordo com Nickels e Wood (1999, p.320):


Comunicação deve ser mais ampla, envolvendo relacionamentos longos e duradouros, não apenas com clientes, mas ainda com empregados e outros grupos de interesse. Vejamos: o objetivo da comunicação integrada de marketing é manter um diálogo com os clientes e outros grupos de interesse, permitindo que a empresa responda de forma rápida às suas necessidades e desejos em constante mutação.


A promoção compreende, portanto, as atividades que envolvem a divulgação da marca, da empresa ou dos produtos e serviços e segundo Las Casas (2006) existem vários tipos de promoção que a subdivide, quais sejam: propaganda, publicidade, venda direta ou pessoal, promoção de vendas, relações públicas, entre outros. Urdan (2006) reafirma que propaganda é um tipo de promoção cuja sua transmissão diferencia da publicidade por ser paga. Seja através do rádio, televisão, outdoor ou eletronicamente, a propaganda consegue atingir diversos receptores ao mesmo tempo em qualquer lugar que se esteja.
Outra forma de promover um produto é a publicidade que significa tornar público um fato (produto ou serviço), porém de forma gratuita. Segundo Garcillán (2008), a publicidade consiste em atividades que visam informar e influenciar consumidores a comprarem os produtos que estão sendo anunciados, gerando contraste com a venda pessoal, que segundo Kotler (2000) é a comunicação feita de pessoa a pessoa, gerando resposta imediata. A venda pessoal ou venda direta encontra-se mais detalhado abaixo, tendo em vista ser a maneira usada pela Salutaris cosméticos para vender seus produtos.
Já, relações públicas constituem “o processo de avaliar as atitudes dos grupos de interesse, identificando os produtos e atividades da empresa com os interesses destes últimos e utilizando comunicações não-pagas para construir relacionamentos de longo prazo com eles” (NICKELS; WOOD, 1999, p.324). Conforme explicam os autores, é um modo eficiente de comunicação entre a empresa e os interessados no produto ou serviço. No setor de cosméticos de acordo com Garcillián (2008, p. 168-169) algumas estratégias descritas e pontuadas abaixo, são utilizadas para manter e melhorar o reconhecimento do nome da marca, como também, fidelizar os clientes, quais sejam:


•        Desenvolver uma publicidade criativa;
•        Patrocinar grandes eventos;
•        Participação dos consumidores por meio de página eletrônica;
•        Criar lojas próprias;
•        Oferecer apoio visível a causas beneficentes;
•        Ser conhecido como líder em qualidade e preço;
•        Criar um personagem ou símbolo que represente a empresa.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

MARKETING - PRAÇA


Dentro do contexto de marketing, a praça ou canal de distribuição exerce um papel essencial dentro do composto mercadológico, pois após a fabricação do produto deve ser colocado à disposição do cliente para que o mesmo encontre no local desejado.
De acordo com Urdan e Urdan (2006, p. 30-31) praça ou distribuição “são arranjos de agentes interdependentes que disponibilizam os produtos da empresa aos clientes”. Urdan e Urdan (2006), afirmam que este é o canal por meio do qual a posse do produto ou serviço é transferida do produtor para o consumidor. Assevera Las Casas (2006) que, geralmente, essa distribuição é feita mediante pontos de venda, sendo necessário destacar que antes de alcançar os pontos de venda os produtos passam por intermediários (revendedores), transportadores e armazenadores, os quais fazem a ligação entre a empresa produtora e o consumidor final.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

MARKETING - PREÇO



Dentre as estratégias necessárias no âmbito do processo decisório do marketing, está à estipulação do preço do produto ou serviço e dito de uma maneira geral, o preço é o valor monetário que as pessoas trocam por determinados produtos. De acordo com Nickels e Wood (1999, p. 222) preço é a quantidade de dinheiro ou algo mais de valor que a empresa pede em troca de um produto. Urdan e Urdan (2006, p.31) confirmam o conceito acima tendo em vista que para eles o preço “representa a contrapartida cobrada dos consumidores por aquilo que a empresa lhes oferece”.
Neste contexto, vale ressaltar a importância de se chegar a um equilíbrio de ambas as partes no que tange ao valor monetário cobrado e o valor ofertado para que ocorra a negociação. Urdan e Urdan (2006) alegam que o preço é o único elemento do composto de marketing que traz resultado financeiro, os demais implicam em despesas. Contudo, é necessário trabalhá-lo tendo em vista a maximização da receita em busca dos resultados financeiros desejados.
Neste sentido, para Lima et al (2007, p. 65) o preço é um dos elementos do composto de marketing mais importante, tendo em vista seu “impacto no nível de vendas, na margem de contribuição propiciada pelo produto e, principalmente, na posição estratégica desse produto no mercado”. Lima et al. (2007) o mesmo autor destaca que os clientes admitem pagar o preço de um produto, em troca de seus benefícios, em contrapartida, as empresas devem oferecê-los de maneira atraente levando em consideração as necessidades dos clientes, as alternativas concorrentes disponíveis e as metas de lucratividade da organização. 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

MARKETING - PRODUTO



Dentre os itens que constituem o chamado composto de Marketing, o produto é o mais importante, pois dele derivam todos os demais elementos do composto mercadológico. Por essa razão, a gestão desse item merece atenção especial, para que possas atingir o resultado esperado. A gestão do produto segundo Urdan e Urdan (2006, p. 30) cuida de “decisões para conceber, desenvolver, lançar, manter e aprimorar produtos que a empresa oferece ao mercado-alvo”. Para isso é necessário o conhecimento sobre a demanda que o mercado busca desde a concepção dos produtos o até seu último estágio onde a empresa os oferece para o consumidor.
Neste contexto, Kotler e Keller (2006) afirmam que produto é tudo o que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo, assim como Gioia (2006, p. 34) que conceitua produto como “qualquer coisa que é oferecida ao mercado para ser adquirida, usada ou apreciada”. Em uma definição mais ampla e exemplificativa Urdan e Urdan (2006, p. 42) classificam produto como:


Um objeto concreto ou abstrato que satisfaz a necessidade e desejos dos consumidores. Automóveis, roupas e cidades são coisas concretas oferecidas às pessoas para satisfazer as necessidades das pessoas de transporte, proteção e lazer. Cursos universitários, transporte aéreo, consultorias e idéias de parar de fumar, não dirigir quando beber e usar camisinha são objetos mais abstratos. Em comum todos eles possuem atributos, que geram benefícios e custos, ou valor, para o consumidor.


Assim, é possível ver o produto por outro lado tendo em vista que não se trata apenas de coisas concretas e pensar mais além onde apenas uma idéia pode ser considerada como tal.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

MARKETING - COMPOSTO MERCADOLÓGICO OU MIX DE MARKETING


Segundo Urdan e Urdan (2006) para se alcançar melhor resultado nas empresas, o Marketing trabalha com um processo de atividades encandeadas, na qual, participam deste processo três etapas principais, são elas: análise do contexto de marketing, gestão estratégica de marketing e gestão do composto de marketing.
 A análise do contexto trabalha o ambiente externo e interno da empresa como Urdan;Urdan (2006, p.22) mostram abaixo:

O contexto externo engloba agentes, fatos, mudanças e tendências ligadas aos seguintes domínios: economia, política, legislação, cultura, tecnologia - de forma mais ampla -; e concorrência, fornecedores, distribuidores e consumidores – de forma mais restrita. O contexto interno refere-se aos planos, cultura, recursos e competências da empresa.

Com base nesses argumentos, a análise do contexto trabalha esses dois ambientes a fim de estudar os fatores que podem influenciar os negócios da empresa. Na gestão estratégica de marketing, são discutidas questões referentes à empresa como: “segmentação de mercado, seleção de mercado alvo, posicionamento e estratégias competitivas”. (URDAN; URDAN 2006, p. 25). A gestão do composto de marketing cuida de questões táticas segundo os autores acima. Composto de Marketing ou mix de marketing refere-se aos elementos: produto, praça, preço e promoção. Segundo Las Casas (2006) esses elementos são conhecidos como os 4Ps por seu precursor McCarthy que mudou a forma de expressar. Urdan e Urdan (2006) ainda discorrem que estudiosos da área, na metade da década de 1960, utilizaram esses elementos com vistas a conseguir um negócio rentável sendo bem aceitos para entender o trabalho de marketing no nível tático.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MARKETING - ORIGEM E CONCEITOS


De acordo com Richers (2000) o Marketing teve seu início nos EUA e expandiu-se lentamente pelo mundo. Até mesmo na Europa, passou-se a aceitá-lo após a Segunda Guerra Mundial. Kotler e Keller (2006) afirmam que apesar de sua lenta expansão, o marketing está por toda parte e, direta ou indiretamente pessoas e organizações do mundo inteiro estão ligadas ao mesmo, seja comprando, vendendo ou até mesmo passeando pelas ruas ou pelos sites da internet onde constantemente são vistos anúncios orientados pelo marketing.
Essa disseminação se mostra cada vez mais intensa no campo mercadológico, de modo que Crescitelli e Ogden (2007) asseguram que o Marketing é uma das atividades mais conhecidas, no entanto, menos compreendidas. No intuito de proporcionar maior entendimento a respeito, diversos autores tentaram conceituar a palavra marketing durante os anos, então, segue abaixo em ordem cronológica de alguns dos conceitos sobre o marketing onde mostra uma evolução deste, mencionados por Cobra (2009).


Conforme pode ser observado no quadro acima, não existe um consenso teórico a respeito do conceito de marketing, embora a maioria destes remeta à divulgação positiva de determinado produto ou serviço, no âmbito mercadológico. Contudo, alguns autores alertam para a possibilidade de aplicar o marketing em variadas esferas da sociedade, como o caso do setor público.

Kotler (2000) define marketing como processo social e gerencial através do qual os indivíduos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros, enquanto Las Casas (2006) o conceitua enquanto atividade de comercialização baseada no conceito de troca, a qual se caracteriza pela oferta de um produto ou serviço em recebimento de outros de mesmo valor ou moeda vigente. Além de ser usado para vender mais, de acordo com Las Casas (2006, p. 03) o Marketing “é usado para coordenar todo e qualquer processo de troca”. Um bom exemplo disso é a empresa que aplica marketing para corrigir mercados, aumentar o nível de conscientização dos consumidores a respeito de determinado produto, entre outros.
Orientados pelo conceito definido pela American Marketing Association - AMA (2010) a qual afirma que Marketing é uma atividade organizacional e um conjunto de processos para criar, comunicar e entregar valor e gerenciar relacionamento com clientes, mantendo benefícios para a organização e para seus públicos de interesse, os autores Crescitelli e Ogden (2007) destacam a relação existente entre o Marketing com a entrega de valor em detrimento da oferta de produtos e serviços, com relacionamento com os clientes e também, com a geração de benefícios que o mesmo proporciona tanto para a empresa e seus clientes, como outros públicos de interesse da empresa. Assim, eles afirmam que essa atividade tornou-se mais complexa, porém mais alinhada com as atuais demandas da sociedade.
Já a era das vendas, aconteceu antes dos anos 50 e de acordo com Costa (2009) se caracterizava pelo excesso de oferta e pelo acúmulo de produtos nos estoques, onde os vendedores eram orientados para venderem produtos a qualquer custo, até mesmo produtos não necessitados pelos clientes. Isso se deu ao fato da necessidade de se vender os produtos excedentes da era da produção numa tentativa de reduzir os estoques.
Quanto à era do marketing, Las Casas (2006) afirma que se estende desde os anos 50 até os dias atuais, e é orientado para o consumidor que busca atender suas necessidades e desejos, ou seja, cabe ao empresário conquistar o cliente.

domingo, 8 de janeiro de 2012

RESUMO SEMANAL - MARKETING


Esta semana trabalharemos com o "intangível", o Marketing! Como nos últimos post as informações da Minha Empresa S/A estão sendo destinadas a leigos, apenas como base de apoio nas utilizações, afinal cada empresa tem sua forma de gerenciar suas áreas internas.

Na semana serão apresentados os principais pontos de uma monografia do Rio Grande do Norte em relação a Marketing. As autoras são: Thalita Pinheiro e Maria José de Medeiros Rocha, hoje formada liberaram o conteúdo para expor aqui no site e auxiliar os leitores do mundo inteiro.

Como o tempo é apenas uma semana e o conteúdo é um pouco extenso, então será exposto apenas a origem e conceitos de marketing e os 4 P's (Produto, preço, praça e promoção) com uma abordagem geral de cada ponto.

Valeu.

RESULTADO SEMANAL - GESTÃO DE ESTOQUES




Bom, a semana passada abordamos um tema bastante importante para Logística que é a Gestão de Estoques. Durante a semana foi publicado posts como um passo-a-passo da Gestão de estoques. É impossível explanar de forma sucinta o assunto completo, mas com essa base e buscando mais informações em livros, como os dos autores nas citações, é possível gerir um Estoque, seja ele qual for, de maneira melhor. Alguns ainda estão perdidos, mas vamos ao resumo. Antes de ir implementando formulas, estratégias etc., é preciso se aprofundar no assunto (aprofunda-se depois aplica-se). Apesar de ser um "passo-a-passo" a Gestão de Estoques precisa de um pouco mais de conhecimento, que infelizmente não dá para postar em uma semana. No início da semana foi apresentado a Administração de Materiais basicamente para dar um "início" para a entrada no assunto de Gestão de Estoques, saber a importância da administração de materiais e saber que ela tem objetivos.

As Políticas de Gestão de Estoques.

Após entender o que é administração de materiais, entra-se na Gestão de Estoques afim de determinar uma política da sua gestão. Como falei antes aprofunda-se depois aplica-se, primeiramente observa-se o seu estoque, a movimentação do seu material e identifica a demanda, observe o funcionamento da empresa no dia-a-dia com fornecedores, custo de manutenção etc. Após a análise da empresa veja o que se encaixa melhor, se é reagir a demanda, então é bom ter uma boa relação com fornecedor e que ele tenha como suprir sua necessidade rápida, pois um atraso muda tudo. Se é melhor se antecipar, analise o consumo do período e veja se é viável, pois o excesso também gera despesa.

Modelo de Gestão de Estoque

Ao identificar a política, faça uma análise de um modelo a se usar na sua gestão. Para isso é necessário simulações, análise de custos etc. Essa parte é bem individual mesmo, pois empresas do mesmo ramo podem utilizar modelos diferentes, mas o mais importante é fazer tudo no papel antes de por em prática.

Ferramentas - Lote Econômico, Ponto de Ressuprimento e Estoque de Segurança

Devido ao puco tempo e espaço (uma semana) a MINHA EMPRESA S/A informou apenas algumas das principais ferramentas da Gestão de Estoque. Começando com o Lote Econômico você pode utilizar das formulas para fazer o seu LEC. Veja se sua empresa necessita de um estoque grande ou pequeno de cada material, faça as contas veja quanto custa a sua manutenção e ponha em prática. O Ponto de Ressuprimento     é feito a partir da necessidade de se manter sempre um estoque a um certo nível. Evitando que o pedido do LEC não faça com que o estoque zere, utilize das formulas para fazer um ponto seguro de acordo com a movimentação do material. E SEMPRE tenha um estoque de segurança "confiável", pois um dia irá atrasar ou a demanda aumentar. Valeu!

sábado, 7 de janeiro de 2012

GESTÃO DE ESTOQUES - FERRAMENTAS - ESTOQUE DE SEGURANÇA



De certa forma não é meta ou objetivo da organização correr risco em nenhum setor, assim como o seu estoque não pode correr riscos não planejados. No nível de atendimento Martins; Alt(2005, p. 201) explana que os estoques de segurança diminuem os riscos de não-atendimento das solicitações dos clientes externos ou internos.
Obedecer a todas essas hipóteses é difícil, é necessário que uma certa quantidade de itens fique em estoques para casos como aumento da demanda ou atrasos na entrega de pedidos já efetuados. (Martins e Campus alt, 2005)
Segundo Bowersox (2007, p.229) “O estoque de segurança é usado somente no fim dos ciclos de ressuprimento, quando há demanda mais alta do que a esperada ou os períodos de ressuprimento são mais longos”.
O principal motivo do uso do estoque de segurança é suprir variações que venham a ocorrer na demanda de mercado e quando houver atrasos no tempo de ressuprimento. O estoque de segurança permite diminuir o risco de não atendimento ao cliente.
Faz necessário relacionar estoque de segurança com o nível de atendimento para o entendimento de motivos para uma distribuição normal, como explica Martins; Alt (2005, p. 202) Estudos demonstram que a demanda durante o período de atendimento pode se aproximar de uma distribuição normal, Poisson ou de uma exponencial negativa[...].
Para Bowersox (2007, p.235) A fórmula do estoque de segurança está relacionada com a do tempo de ressuprimento sendo:


PR = D x T + ES

PR = ponto de ressuprimento em unidades de produto
D = demanda diária média
T = duração média do ciclo de atividades
ES = estoque regulador em unidades

Através da fórmula se pode suprir possíveis atrasos de demanda e tempo de ressuprimento.
Bowersox (2007, p.249) Descreve sobre a fórmula de estoque de segurança da seguinte maneira:

Um método direto para combinar os desvios padrão das distribuições de freqüência da demanda e do ciclo de atividades, de maneira aproximada, é proporcionado pela fórmula:



π  = desvio-padrão da combinação de probabilidades
T  = duração média do ciclo de atividades
St = desvio-padrão do ciclo de atividades
D  = média diária de vendas
Ss = desvio padrão das vendas diárias

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

GESTÃO DE ESTOQUES - FERRAMENTAS - PONTO DE RESSUPRIMENTO



Ontem foi visto o Lote Econômico que é basicamente quanto pedir, a quantidade certa para não haver falta nem exagero, pois estoque em falta e parado gera despesa. Agora a MINHA EMPRESA S/A irá tratar do PONTO DE RESSUPRIMENTO, já que se achou o ponto de quanto pedir, agora é a parte do quando pedir. Pode-se dizer que o Lote Econômico de Compra e o Ponto de Ressuprimento devem sempre andar lado-a-lado, pois sabendo o quanto pedir, sem saber a hora certa, ou o momento certo de pedir, ira acarretar na falta ou excesso de produtos no estoque. Mas vale lembrar que cada empresa tem sua forma de gerir os estoques. Não é porque uma empresa tem um estoque gigante e demora 2 meses para vender um produto que ela esteja administrando mal, isso irá depender de cada uma.
Segundo Bowersox (2007, p.235) “O ponto de ressuprimento, definido por item e por centro de distribuição, pode ser estipulado em unidades ou em dias de suprimento”.
Segundo Bertaglia (2005, p.334) “Um dos mais conhecidos e utilizados sistemas de controle de estoque baseia-se na avaliação de quantidades sempre que ocorre um consumo ou retirada do estoque afim de identificar se é o momento de fazer a reposição do item”.
De acordo com os autores, se faz uma análise para saber periodicamente a quantidade necessária a ser pedida, sendo que estas verificações de quantidades são efetuadas de forma freqüente. Para a determinação do ponto de pedido deve haver uma certeza da demanda e de ciclo de pedidos.
Bertaglia (2005, p.335) critica sobre ponto de ressuprimento da seguinte forma:
Um erro bastante comum é não considerar as programações de entrega ou atrasos na determinação da posição de estoque. Portanto, a comparação com o ponto de pedido não é o estoque disponível e sim a posição de estoque, que considera as programações das entregas e os estoques em trânsito. Essa prática elimina problemas no comportamento dos estoques.

Quando se faz a determinação do ponto de pedido deve ser considerado como posição do estoque, apenas o que está disponível, mesmo que existam entregas programadas. Os estoques comprometidos, mesmo que no momento ainda não tenham sido consumidos, não devem ser considerados.
Bowersox (2007, p.235) A fórmula básica de ponto de ressuprimento é:


PR = D X T
Fórmula 03: Ponto de ressuprimento
em que:
PR = ponto de ressuprimento em unidades de produto
D = demanda diária média
T = duração média do ciclo de atividades
Ao se analisar a fórmula acima pressupõe que a chegada de ressuprimento acontecerá quando a última unidade de estoque for expedida a um cliente. Quando acontecer incertezas, quanto à demanda, será necessário o uso de estoque de segurança.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

GESTÃO DE ESTOQUES - FERRAMENTAS - LOTE ECONÔMICO





Muitos gestores se perguntam "Quanto pedir?". Pergunta bastante complexa, para quem tem que analisar o  dia a dia do fluxo dos materiais nos estoques. É muito simples pedir um valor alto e segurar o estoque, mas será que vale a pena manter um estoque alto com baixo fluxo? Muitos não sabem, mas estoque parado é sinal de que os custos estão em ação.

Segundo Bertaglia (2005, p. 331) “Esse modelo tem o objetivo de determinar o tamanho de um lote a ser comprado ou produzido. A intenção é minimizar os custos de aquisição e os custos anuais de ter estoque”.

Segundo Bowersox (2007, p. 236) “Quantidade do pedido de ressuprimento que minimiza a soma do custo de manutenção de estoques e de emissão e colocação de pedidos”.

O lote econômico de compra – LEC tem como principal função manter um equilíbrio entre o custo de manutenção para se manter estoques e o custo da emissão de pedidos para o fornecedor. “A apuração da quantidade do lote econômico de compra considera que a demanda e os custos são relativamente estáveis durante o ano inteiro”. (Bowersox, 2007).

Gonçalves (2004, p.56) fala sobre um das técnicas para equacionar, como sendo:

Uma das técnicas utilizadas para equacionar o conflito de interesses que existe em uma empresa, no que se refere aos níveis ótimos de estoques, envolve a determinação de uma quantidade ideal de compra de cada item do estoque.

Diante do que foi descrito pelo autor, chega-se à conclusão de que a técnica atual mais utilizada é o lote econômico de compra que tem a finalidade de determinar a quantidade correta a ser comprada, onde tem como objetivo principal a redução dos custos que incorrem sobre os estoques.

Bronoski (2007, p.51) comenta sobre a importância do cálculo econômico de compra para o administrador, a seguir:

Como decorrência da apuração dos custos totais de estoque, o cálculo da quantidade econômica de compra, onde se equilibram os custos direta e inversamente proporcionais ao estoque pode servir como um parâmetro ao administrador.

Para que o administrador possa equilibrar os custos relacionados ao estoque, este pode utilizar uma ferramenta de gestão de estoque bastante importante que é o cálculo do lote econômico de compra que permitirá que este possa fazer as previsões de compra de forma a errar menos nessas previsões.

Bertaglia (2005, p.331) Afirma que o lote econômico baseia-se nas seguintes premissas:

* O consumo do item não deve apresentar muitas distorções, mantendo-se constante;

* O item é produzido e comprado em lotes;

* Os custos incidentes são dois: custo relacionado à manutenção do item em estoque e o custo de preparação do pedido ou da produção;

* Não deve existir incertezas com relação à demanda, tempo de entrega ou suprimento;

* Faltas não são permitidas.

Segundo Bowersox (2007, p.236-237) “A maneira mais eficiente para calcular o lote econômico de compra é por meio de uma equação matemática”.



Em que:

LEC= lote econômico de compra

C = custo de emitir e colocar um pedido

Ci= custo anual de manutenção de estoque

U = custo por unidade

Slack (2002, p. 390-391) Deduz a fórmula de lote econômico de compra da seguinte forma:

Nível máximo de estoque = M

Declive de estoque sendo produzido = P – D

Também:

Declive de estoque sendo produzido

Assim,


Nível médio de estoque


Como antes:

Custo total = Custo de manutenção de estoque + Custo de pedido



Novamente, igualando a zero e resolvendo, Q dá a quantidade de pedido de custo mínimo.

Esta fórmula apura a quantidade ótima de ressuprimento, mas considera algumas hipóteses que restringem sua aplicação.

Bowersox (2007, p.237) Essas hipóteses são:

1. Atendimento de toda demanda;

2. Taxa de demanda conhecida, constante e contínua;

3. Períodos de ciclo de atividades e de ressuprimento conhecidos e constantes;

4. Preço constante do produto, independente da época e da quantidade do pedido;

5. Horizonte de planejamento infinito;

6. Ausência de interação com outros itens de estoque;

7. Inexistência de estoque em trânsito; e

8. Disponibilidade ilimitada de capital.

Com base nas hipóteses descritas pelo autor, chega-se a conclusão de que esta fórmula tem seu uso restrito, ou seja, sua aplicação só é possível nos casos em

que não exista nenhuma das hipóteses acima, ou seja, em que não haver ou só onde houver todas as condições que impedem o LEC.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

GESTÃO DE ESTOQUES - PRINCIPAIS MODELOS DE GESTÃO DE ESTOQUES





Esses modelos possibilitam escolher os parâmetros corretos para desenvolver os passos para a gestão de estoques mantenham os níveis corretos.
Wanke (2008, p.11) descreve sobre modelo de estoques da seguinte forma:
A escolha/implementação do modelo de estoques mais adequado é uma decisão de base empírica e que pode envolver o uso de simulações, análises de cenários, análises de custos incrementais ou esquemas conceituais qualitativos”.

Bertaglia (2005, p.314) comenta sobre modelos estratégicos de estão de estoques da seguinte forma:
O gerenciamento de estoque é um ramo da administração de empresas que está relacionado com o planejamento e o controle de estoques de materiais ou de produtos que serão utilizados na produção ou na comercialização de bens ou serviços. Preocupar-se efetivamente com os estoques pode interferir nos resultados estratégicos de uma empresa. Definir o momento correto da compra, a quantidade ideal a ser comprada, os melhores preços, os níveis de segurança, a qualidade do bem ou do serviço, são características importantes nesse processo.

Diante do que foi exposto pelos autores, chega-se a conclusão de que os modelos de gestão têm uma importância bastante significativa na gestão de estoques. Os resultados serão bem mais proveitosos quando realizada uma análise de mercado bem elevada. Sendo que os administradores não devem voltar todos os esforços para o gerenciamento de estoque, pois isso, pode acarretar mau desempenho dos resultados.
Junior; Salomon; Marins (2008, p.5) descrevem sobre como a administração de estoques é uma tarefa árdua da forma seguinte:
Garantir que a administração de estoques é uma tarefa árdua, principalmente nas grandes organizações, afinal há pontos de vista bem diferentes em relação aos níveis de estoques que devem ser mantidos.

O modelo de gestão de estoque mais utilizado pelas organizações é aquele que tem como objetivo manter o mínimo de estoque possível para que não sejam despendidos recursos para a manutenção desses estoques. Sendo que cada organização analise qual o modelo será mais eficaz quando utilizado.
Martins; Alt (2005, p.186) “Os modelos de estoques utilizados são simplificados por hipóteses que consideram constantes a demanda, os tempos de atendimentos, os lotes de compras e os intervalos entre pedidos”.
Ao se analisar a descrição do autor, percebe-se que os modelos são bem mais proveitosos se todas as hipóteses citadas forem seguidas.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

GESTÃO DE ESTOQUES - POLÍTICAS DE GESTÃO DE ESTOQUE









Serão determinadas as políticas que serão utilizadas para as tomadas de decisões em gestão de estoques, quanto estas poderão influenciar nas estratégias para a formação dos estoques. As principais decisões seriam: quanto pedir, quando pedir, onde localizar e quanto manter em estoques de segurança.
Os principais objetivos das políticas de gestão de estoques das organizações são: melhorar o nível de atendimento aos clientes e aumentar os lucros.


Política de reagir à demanda ou planejar por previsões de venda



Dependendo das circunstancias os administradores irão fazer as escolhas entre as políticas de reagir à demanda ou planejar por previsões de venda, sendo que neste contexto existem alguns fatores que podem influenciar nas decisões.
Segundo Wanke (2008, p.4) “O primeiro elemento a ser observado na definição da política de reagir ou planejar é a visibilidade da demanda, entendida sob o prisma do ponto de desacoplamento da demanda”.
No contexto do desacoplamento há dois tipos a serem analisados: desacoplamento pelo direcionamento pela demanda e direcionamento pela previsão, onde há os cenários que permitem usar um ou outro.
Wanke (2008, p.4) fala sobre condições especificas de reagir a demanda:
Sob condições bastante específicas, reagir à demanda na produção e na distribuição, ou planejar a produção e a distribuição através de previsões de venda podem ser a política de gestão de estoque mais adequada.

Se o ponto de desacoplamento acontece na demanda localizada no consumidor final, haverá a necessidade de se fazer um planejamento total, em contra partida se o desacoplamento acontecer no fornecedor inicial haveria uma reação total.
Maranhão (2008, p.40) fala sobre relações com fornecedores e clientes da seguinte forma:
No outro lado da matriz de relações com fornecedores fica a área das parcerias para desenvolvimento, onde há baixo custo de troca e alto grau de centralidade, o cliente vê-se numa desconfortável situação em que determinada atividade central está terceirizada, mas pode haver numerosos fornecedores possíveis para realizá-la.

Quando se consegue manter boas relações com fornecedores, isso pode significar diferenciação em relação à concorrência, no mercado em que se atua. Isso possibilita entregar produtos melhores para com os clientes.



Política de antecipação ou postergação em relação ao consumo



O comportamento do cenário econômico será fundamental para que os administradores de gestão de estoques possam fazer as escolhas entre antecipar ou postergar. Uma analise detalhada sobre o consumo poderá dar uma resposta bem eficaz para fazer a escolha correta.
Segundo Wanke (2008, p.6) “Na antecipação, o estoque seria movimentado em antecedência ao consumo real com base em previsões de vendas, sendo igual ás previsões”.
Segundo Arnold (1999, p.269) “Estoques de antecipação são criados antecipando-se uma demanda futura. São feitos para auxiliar a nivelar a produção e a reduzir os custos de mudança das taxas de produção”.
Quando realizadas previsões de vendas bem elaboradas, estas podem dispor resultados para quantificar o estoque de antecipação necessário para suprir a demanda de mercado previsto. Com base no que foi exposto pelos autores, esses estoques são importantes, pois quando usados pelas organizações essas têm seus custos reduzidos. Essa redução dos custos se dá porque não haverá a necessidade de pedir produtos de última hora.
Segundo Ballou (1993, p.218) “Um método popular de gestão de inventário, especialmente quando há mais de um depósito no sistema de distribuição, é alocar aos armazéns, conforme a necessidade esperada nos mesmos”.
Para Martins; alt (2005, p.188) “Consiste em emitir um pedido de compras, com quantidade igual ao lote econômico (ou outro, a critério do administrador de materiais), sempre que o nível de estoques atingir o ponto de pedido”.
Com base no que foi exposto pelos dois últimos autores, nos estoques de antecipação, as quantidades de produtos nunca chegam a zero para que um novo pedido seja realizado, ou seja, não faltarão produtos para atender os clientes e com
isso haverá a redução de todos os custos: manutenção de estoques, transportes, processamento de pedido, falta de estoque.
Segundo Wanke (2008, p.6) “Na postergação, o estoque seria movimentado em resposta à demanda real e equivaleria à política de reação à demanda. Por isso o estoque seria sempre igual ao consumo real”.
Ballou (1993, p.219) comenta sobre manter controle de estoques:
Pode-se manter controle mais apurado dos estoques se cada local de armazenagem for tratado separadamente dos outros. Apenas o estoque necessário para atender a demanda daquele ponto precisa ser mantido.

O texto exposto pelos autores, descreve que na postergação em relação ao consumo, apenas se manterá os níveis de estoques necessários para suprir o consumo real. Neste caso, são mantidos estoques reais, em caso de mudanças na demanda para maior, haverá o inconveniente de falta de produtos e em conseqüência o não atendimento total da demanda.
Segundo Gonçalves (2004, p.124) “Considerando que a demanda é uma variável aleatória e, por isso, sofre oscilações entre os intervalos fixados para a revisão do estoque nesse sistema, a quantidade a ser reposta é variável”.
Faz-se uma crítica a aleatoriedade do autor, pois na verdade demanda tem comportamentos probabilísticos em função de diversas variáveis e não aleatório.
Neste sistema, como não são feitas previsões de quantidade, as previsões serão incertas. Serão usados como padrão apenas o consumo dos produtos no dia-a-dia. Neste caso, com base no que foi colocado pelo autor, a uma probabilidade muito grande de falta de produtos e com isso aumento dos custos incorridos para se processo o pedido de produtos de última hora.



Interação entre as políticas reagir/planejar e antecipar/postergar



As condições de como se mantém o mercado são essenciais para que se possa fazer a interação entre as políticas reagir/planejar e antecipar/postergar. Com isso possa obter os resultados satisfatórios.
Wanke (2009, p.8) Cita alguns exemplos das possíveis combinações:
* Exemplos de reação à demanda com a movimentação de quantidades iguais ao consumo real, são dados pelos modelos de gestão de estoque Just in Time na produção.
* Exemplos de reação à demanda com a movimentação de quantidades superiores ao consumo real são os modelos reativos não-enxutos Tamanho de Lote Econômico/ Ponto de Pedido e Nível de Reposição/Intervalo de Revisão.
* Com relação ao planejamento, se quantidades de produtos movimentadas são iguais ao consumo previsto, está-se diante de modelos de programação das necessidades de consumo como o MRP na produção (Materials Requirements Planning – Planejamento das Necessidades de Materiais) e o DRP na distribuição (Distribution Requirements Planning – planejamento das Necessidades de Distribuição.
Percebe-se que quantidades desvinculadas de movimentação do consumo, iguais a demanda prevista, percebe-se uma política de antecipação. A reação possibilita a política de postergação. Conclui-se que as políticas de antecipação, são possíveis através de modelos de gestão de estoques reativos não-enxutos (ex.: tamanho do lote econômico). Só são possíveis políticas de postergação, através de modelos enxutos (ex.: Just in Time).
Gómez (1996, p.15) fala sobre o uso de sistemas flexíveis que podem ser utilizados nas interações entre as políticas da forma seguinte:
A flexibilidade, portanto, deve assegurar ao sistema a capacidade de responder rapidamente frente ao acontecimento de um fato indesejável previsível ou de formular uma estratégia ofensiva ou defensiva diante de uma mudança inesperada.

Para as organizações, que utilizam a interação entre as políticas, possam funcionar de forma eficaz, faz-se necessário o uso de um sistema flexível para que acontecimentos indesejáveis no mercado possam ser parcialmente eliminados.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

GESTÃO DE ESTOQUE - ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS


A administração de materiais forma uma parte bastante importante da logística moderna, onde suas técnicas são de vital importância para o funcionamento perfeito da área de gestão de estoques dentro das empresas, e contribui de forma fundamental para as empresas poderem aumentar seus lucros.
As empresas vêm cada vez mais intensificando seus esforços na tentativa de gerirem melhor seus recursos que são: financeiros, humanos, materiais e outros. As empresas não têm como funcionar sem esses recursos, por isso é preciso dominar bem as ferramentas de administração de materiais e saber pôr essas em prática. Para Maranhão (2006, p. 24) “As empresas são praticamente obrigadas a adotar as estratégias de gerenciamento logístico que o mercado está praticando, para sobreviver neste mundo “sem fronteiras” impulsionado pela globalização”.
As empresas devem dispor parte dos seus recursos para serem investidos em estratégias que visem se manter no mercado. Essas estratégias devem ter como base balancear os níveis de estoques nas organizações.
Segundo Arnold (1999, p. 26) “Administração de materiais é uma função coordenadora responsável pelo planejamento e controle do fluxo de materiais".
As empresas precisam de uma atividade dedicada a coordenar todo o fluxo de materiais que vai do fornecedor até o consumidor final. Sendo que neste contexto ainda há várias empresas que não o fazem, isso provoca a redução dos seus lucros.
Ballou (1993, p. 69) fala sobre administração de materiais como:
A administração de materiais liga-se diretamente com operações pelo abastecimento de peças, matérias-primas ou subconjuntos numa base de encomendas diretas ou através de estoques, em antecipação de necessidades de uso.

Na administração de materiais existe uma seqüência de operações que devem ser seguidas para que todo o processo de movimentação de recursos saia perfeito. Nessa seqüência se engloba contato com fornecedor, compra do bem ou
serviço, transporte dos bens, recebimento desses bens, movimentação interna, controle de estoques, armazenagem e distribuição para o consumidor final.
A relação entre os dois conceitos, no que diz respeito à administração de materiais, está voltada diretamente para o fluxo de materiais dentro das organizações e como é realizado esse fluxo.



Objetivos da administração de materiais



Quando a administração de materiais é realizada de forma eficaz, os bens de necessidade para produção e operação não devem estar sempre disponíveis no instante correto, no entanto, a empresa deve zelar para que não sejam formados estoques muito altos.
Segundo Ballou (1993, p. 61) “O objetivo da administração de materiais deve ser prover o material certo, no local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo mínimo".
O principal objetivo da existência das organizações é maximizar a riqueza dos investidores. Nesse contexto a administração de materiais disponibiliza os passos para que as organizações maximizem seu lucro e atendam de forma eficaz o consumidor final, pois este é uma peça fundamental para que as organizações se mantenham no mercado.
Segundo Arnold (1999, p. 26) “Os objetivos da administração de materiais são: Maximizar a utilização dos recursos da empresa e fornecer o nível requerido de serviços ao consumidor".
Existe a relação entre os dois autores acima sobre manter os níveis de estoques ideais para se adequarem ao mercado e atender prontamente o cliente.

domingo, 1 de janeiro de 2012

GESTÃO DE ESTOQUES - SUMÁRIO SEMANAL


Esta semana a Minha Empresa S/A abordará um tema bastante importante para a logística das empresas, que é a Gestão de Estoques.
A princípio será abordado a Administração de Materiais por ser um ponto chave para a abertura do assunto, em seguida as Políticas de Gestão de Estoques que aborda uma análise mais minunciosa em relação ao que se adotar em cada empresa, neste tema é informado apenas as principais políticas. Logo após, como embalo das políticas, o tema será os Modelos de Gestão de Estoques que toma base as políticas para definir melhor qual modelo será melhor utilizado na empresa.
Já no meio da semana falaremos sobre as Ferramentas da Gestão de Estoques que entra a parte "divertida", com fórmulas e uma base bastante sólida para a utilização dos modelos. Tais ferramentas como Lote Econômico, Ponto de ressuprimento e Estoque de segurança serão abordados de forma bem simples, para leigos, não deixando o seu essencial de inovação. No final da semana será feito uma revisão do que foi passado na semana e algumas dicas sobre o assunto.

Obrigado e Valeu!